A nossa Oliveirense está preparada para competir na nova fase do campeonato. Na memória ficam as 13 vitórias em 22 partidas, num capítulo inaugurado com vitoria em Coimbra. No nosso Pavilhão Dr. Salvador Machado conseguimos oito triunfos em onze possíveis, um elemento importante para o quarto lugar conseguido, a última vaga para o grupo principal da liga. O nosso coach João Figueiredo considera especial jogar em casa, uma vez que “os atletas são muito acarinhados”, aspeto que “contribuiu para elevar os índices de confiança e motivação, tornando a experiência muito gratificante”. Na antecâmara de novos desafios, João Figueiredo salienta as boas relações no grupo, assim como a dinâmica dentro e fora do court.

Além do campeonato, houve espetáculo na Taça de Portugal e na Taça Hugo dos Santos, as paragens pelas participações por Portugal na qualificação para a FIBA World Cup 2023 e pelas condicionantes inerentes à Covid-19. Ao analisar a história já escrita, o nosso coach explica que os meses de crescimento permitiram moldar a equipa à ideia de jogo pretendida, pelo que o plantel está preparado para trabalhar pormenores decisivos no momento de atacar as vitórias. Ainda assim, o nosso técnico assume nunca estar satisfeito, e procura conseguir dos nossos atletas níveis de consistência mais elevados.

No término deste primeiro ciclo, 22 desafios depois, a nossa equipa registou média de 80 pontos marcados, 38 ressaltos, 14 assistências, 74 pontos sofridos. No capítulo dos ressaltos, somos a segunda melhor média, apenas superiorizada pelo Sporting (40). Segundo João Figueiredo, a equipa que domina as tabelas está mais próxima de ganhar, pelo que os ressaltos são um aspeto importante, tanto no momento de lançar, como nas transições defensivas. Contudo, o nosso timoneiro aponta a melhorias: “cuidar melhor cada posse de bola é fundamental, rentabilizando o facto de sermos efetivos na luta das tabelas”. E, lembra, é diferente lançar mais ou pontuar mais: “selecionar melhor os lançamentos é uma das áreas que trabalhamos, embora a evolução se faça lentamente”.

Destaque nas estatísticas individuais para o nosso atleta Shaun Willett, o segundo atleta do campeonato com maior valorização média (21.4); o terceiro com melhor média de pontos (18); o líder no capítulo de média de ressaltos (10). Por sua vez, o nosso extremo João Guerreiro está no segundo lugar de percentagem na linha de três pontos (50%).

Atleta / PTS / RES / AST | Jogos:
Shaun Willett / 18 / 10 / 2 | 16 jogos
Feliciano Neto / 3 / 3 / 0 | 13 jogos
Derrick Colter / 10 / 2 / 4 | 20 jogos
Ricardo Monteiro / 7 / 6 / 1 | 21 jogos
João Grosso / 4 / 3 / 1 | 21 jogos
João Guerreiro / 7 / 3 / 0 | 21 jogos
Renato Azevedo / 1 / 1 / 0 | 14 jogos
Rui França / 0 / 0 / 0 | 4 jogos
Zane Waterman / 14 / 7 / 1 | 19 jogos
Pedro Catarino / 4 / 2 / 2 | 13 jogos
João Balseiro / 7 / 2 / 1 | 18 jogos
Raven Barber / 9 / 3 / 0 | 4 jogos
Francisco Albergaria / 3 / 1 / 2 | 11 jogos

Desta caminhada fizeram também parte Jahvaughn Powell (8 / 2 / 3 | 13 jogos); Carlos Dotson (9 / 5 / 0 | 9 jogos); Shaquille Thomas (10 / 4 / 1 | 5 jogos).

A primeira página da próxima fase do campeonato escreve-se na arena do FC Porto, a partir das 17h do próximo domingo (3 de abril). O regresso ao nosso Pavilhão Dr. Salvador Machado, mais de dois meses depois, servirá para medir forças com o Sporting CP (9 de abril – 21h). Este ciclo termina a 30 de abril, em casa, frente ao SL Benfica.

O nosso coach reconhece que a distância para “os ditos três grandes” aumentou quando o Sporting chegou ao campeonato, pois o reforço financeiro e desportivo têm sido constantes. Porém, João Figueiredo apela ao nosso ADN, garante resiliência e superação, e sublinha a importância de melhorar a tomada de decisão, de modo a elevar os níveis de consistência tática e mental. Sobre o que não depende da nossa Oliveirense, espera assistir ao diminuir do ambiente de “crispação e de desconfiança entre os agentes da modalidade”, e lança: “devemos valorizar mais a nossa liga”.

Para completar o quadro dos play-offs, ao quarteto principal outro se vai juntar: CAB Madeira, SC Lusitânia, Imortal BC e CD Póvoa. Ao analisar este grupo, o nosso coach rejeita facilidades: “independentemente do adversário, temos que vencer dois jogos para atingir as meias-finais”. Por fim, as outras quatro equipas (AD Ovarense, Vitória SC, Illiabum BC e Académica de Coimbra) vão medir forças pela sobrevivência na Liga Betclic.

Num breve interregno do campeonato, viajamos até Albufeira para disputar a final-eight da Taça de Portugal. Nos quartos de final, às 14h de seis de maio (sexta-feira), vamos competir com o FC Porto. Ainda que o foco esteja no desafio com a formação azul e branca, João Figueiredo anota que, para conquistar este troféu, “provavelmente teremos de vencer Porto, Sporting e Benfica”. Sendo assim, esta fase da liga vai servir para “melhorar a análise e o conhecimento das três equipas”.

Em breve regressamos ao nosso Palco dos Sonhos, mais de dois meses depois. O nosso coach João Figueiredo deixou uma mensagem para a nossa família: “Espero que não se tenham esquecido de nós. Infelizmente, o último jogo que realizámos em casa foi em janeiro, o que deveria ser evitado numa competição que se quer profissional. Nós não nos esquecemos dos nossos adeptos. Trabalhamos todas as semanas para representar o clube e os adeptos da melhor forma. Estamos ansiosos pelo regresso a casa. O nosso maior desejo é brindá-los com uma vitória no nosso regresso à fortaleza!”.

Crescemos Juntos, Vencemos Juntos!
Somos União!