O período de todas as decisões iniciou este sábado, com a nossa União a receber o S.C. Lusitânia na série de abertura dos Playoff.

Antevia-se um jogo de exigência máxima dado o cariz típico dos jogos de playoff, onde todas as equipas se apresentam com graus de motivação elevados, mas também pelo grande momento de forma que a equipa dos Açores vinha a apresentar, vencendo 9 dos últimos 11 jogos que havia disputado.

Podemos ver o jogo abaixo:

 

Uma forte entrada no jogo era necessária, e foi isso que a nossa União fez, estabelecendo um parcial inicial de 18-4, fruto da sua defesa asfixiante aliada a uma eficácia elevadíssima, nomeadamente para lá da linha de 6,75m, com Travante Williams e James Ellissor a liderarem a turma oliveirense com 5 triplos anotados, em conjunto. Também João Balseiro viria a contribuir para esta onda de eficácia, anotando 2 lançamentos de 3 pontos, das duas vezes que lançou a bola ao cesto. Por sua vez, Quintrell Thomas e Arnette Hallman iam desempenhando um papel fulcral na luta pelas tabelas. Ainda assim, o Lusitânia parecia ter acordado, com o norte americano Khalid Mutakabbir a constituir a principal ameaça do lado insular, convertendo 11 pontos, com uma demonstração de instinto ofensivo muito assertiva e permitindo ao Lusitânia recuperar parte da sua desvantagem, entrando no segundo período com o resultado fixado em 33-24.

O Lusitânia foi mantendo o equilíbrio na primeira metade do 2º período, mas não demoraria muito até a Oliveirense voltar aos seus níveis habituais de agressividade defensiva, asfixiando a equipa do Lusitânia que acabaria por cometer 7 turnovers ao longo do período, e convertendo 14 dos seus 26 pontos do período, em situações de contra ataque. Apesar da desvantagem do Lusitânia ter alcançado apenas os 6 pontos, os últimos minutos do período foram sufocantes, permitindo ir para o tempo de descanso com uma vantagem de 23 pontos (59-36).

O regresso dos balneários foi favorável ao Lusitânia, que parecia determinado em recuperar o resultado da primeira parte do encontro, com Pedro Catarino e Brandon Garrett a apresentarem bastantes argumentos ofensivos que iam colocando problemas no seio defensivo da nossa União que parecia ter entrado com pouco “fulgor” e alguma desconcentração na segunda metade, cometendo alguns erros que colocaram o Lusitânia novamente em jogo. Apesar de alguns erros por parte da nossa equipa, estes foram alternados com grandes momentos de espetáculo e empenho defensivo, entrando no derradeiro período com 14 pontos de vantagem a seu favor.

Apesar a demonstração de superioridade por parte da nossa União em grande parte dos momentos do encontro, a falta de consistência defensiva e ofensiva foi permitindo ao Lusitânia encurtar a distância no marcardor que, com mérito, soube aproveiar os erros por nós cometidos, nomeadamente pela mão do seu melhor anotador Dominiq Coleman. Apesar da vantagem da Oliveirense ter sido reduzida à casa das unidades, o controlo do jogo nunca esteve em causa, terminando o encontro com uma vitória de 103-94, corroborando o favoritismo junto do nosso público.

Um final de tarde repleto de emoção e intensidade, como é característico nestes embates de playoff, lançando o mote para o jogo número dois, novamente diante do nosso público.

Travante Williams (25pts, 2res, 3as, 3rb, 1dl), Quintrell Thomas (18pts, 8res, 1as, 1rb), James Ellisor (17pts, 3res, 1as, 3rb) e o completíssimo Arnette Hallman (12pts, 12res, 8as, 2rb) lideraram os homens da nossa União. Pelos insulares, os melhores foram Brandon Garrett (21pts, 6res, 1as, 1rb), Dominique Coleman (19pts, 6res, 1as) e Khalid Mutakabbir (19pts, 3res, 3as, 1rb).

Toda a estatística da nossa equipa aqui.