Domingo, dia 11 de Fevereiro, foi o dia das decisões na competição da Taça Hugo dos Santos, encontrando-se frente a frente as equipas da União Desportiva Oliveirense e do Sport Lisboa e Benfica.

O jogo iniciou a um ritmo frenético, em Sines, com o ambas as equipas a demonstrarem o porquê de estarem na final. O Benfica procurava explorar o seu maior potencial físico, forçando desequilíbrios a partir do seu jogo interior, ao passo que a Oliveirense tentava contrapor com a sua mobilidade ofensiva, criando vantagens a partir de penetrações de partilha da bola. João Balseiro, José Barbosa e Eric Coleman foram os principais agentes concretizadores da nossa União, contudo, apesar do sucesso ofensivo da nossa equipa, a defesa das soluções ofensivas do Benfica ia constituído um quebra cabeças, na medida em que o coletivo lisboeta apenas falhou 2 lançamentos de campo, em 13 tentados, terminando o período com 11 pontos de vantagem.

No segundo período, a história do jogo ia-se mantendo idêntica, com a Oliveirense a incidir bastante sobre a vantagem interior de Eric Coleman, que ia dizimando as zonas proximas ao cesto. Ainda assim, a nossa União continuava a encontrar sérias dificuldades em parar, talvez, a noite mais inspirada da equipa do Benfica, que ia mantendo as suas percentagens de lançamento num nível altamente elitista. Ao intervalo, o marcador registava 53-59, com o Benfica a apresentar 83% de lançamentos de campo, contra 53,3% da equipa da Oliveirense.

Na entrada para a segunda parte do encontro, a Oliveirense pareceu entrar melhor, reduzindo a sua desvantagem para 9 pontos, mas o Benfica viria a responder e a recuperar os níveis ofensivos que havia demonstrado na 1ª parte. A Oliveirense ia procurando contrariar, defensivamente, o poderio ofensivo dos campeões nacionais e explorando, ofensivamente, a inspiração dos atletas Eric Coleman e João Balseiro ,terminando o período à mesma distância pontual que havia conseguido estabelecer no período anterior.

A nossa União, nunca baixou os braços e esteve sempre na luta pela vitória nesta final da Taça Hugo dos Santos, com Arnette Hallman a assumir o protagonismo na reta final do encontro, convertendo 12 pontos, durante o tempo que esteve em campo no derradeiro período. O Benfica nunca desarmou a sua vantagem, colocando imensos problemas através de leituras bem executadas da defesa do bloqueio direto por parte da nossa União.

Fica o registo de um jogo bem conseguido por parte da nossa equipa, principalmente do ponto de vista ofensivo, mas perante um adversário bastante inspirado e eficaz que apresentou variadíssimos argumentos para sair vitorioso desta 9ª edição da Taça Hugo dos Santos. Continuaremos a trabalhar para estar em momentos decisivos como estes, lutando e dando tudo em campo para os vencer.

Realce para Raven Barber, o MVP (15pts, 7res, 1as), João Soares (17pts, 4res, 2as), ambos com 100% de eficácia ao longo do encontro, Antywane Robinson (17pts, 2res, 2as), Tomás Barroso (15pts, 4res) e Carlos Andrade (13pts, 3res, 1rb). Na nossa Oliveirense evidenciaram-se Arnette Hallman (21pts, 6res, 2as), João Balseiro (20pts, 2res, 2as, 2rb) e Eric Coleman (15pts, 1rb).

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